A palavra fitoterapia é oriunda do grego Fyton "Planta - Vegetal" e Therapeia "Terapia".
O uso da fitoterapia é quase tão antigo quanto o homem, mas é na medicina chinesa e na ayurveda hindu onde é estudada, aprimorada e aplicada tanto em uso pessoal quanto em conjunto com outras plantas de uso medicinal.
Países como Alemanha e Suécia incluem em seus programas universitários, voltados à área da saúde, o estudo, capacitação, pesquisa e aplicação de plantas e vegetais para fins terapêuticos. Na Espanha existe um desenvolvimento avançado sobre a cura através da Fitoterapia, ao ponto de divulgarem e promoverem cursos de instrução sobre o assunto.
Em toda a América do Sul existe uma ampla difusão e utilização da Fitoterapia e seus derivados (tisana, maceração, tinturas-mãe, azeites, cremes, géis, pomadas, emplastros, etc...) Desde os povos nativos, o conhecimento combinado com a inserção trazida pelos imigrantes têm permitido ser algo além de paliativo ou medicina alternativa. Hoje em dia, constitui-se um complemento da medicina alopática. Alguns médicos acadêmicos recorrem a ela com frequência. E a Farmacopeia a inclui em seus produtos que ajudam na saúde da população.
Na Missão Santa Isabel, desde sua criação, se estudam, cultivam e utilizam as plantas com fins terapêuticos. Nosso senso ecológico nos permitiu comprovar ao longo destes anos as suas propriedades e benefícios para a saúde. Uma grande variedade de espécies existe na área, já utilizadas pelos povos de montanha desde os tempos antigos, bem como as plantas mais adaptadas à região climática onde a missão está localizada.
Há vários anos que recebemos instruções autênticas a respeito das plantas. Além do uso pessoal, ministram-se cursos de instruções sobre Fitoterapia e continuamos a interagir com outras organizações que se dedicam à atividade. Acreditamos que o conhecimento tem de se fornecer abertamente para quem está interessado para que ele não permaneça restrito a poucos, mas sim que perdure e se expanda de geração em geração. Até agora, dois níveis são ensinados em cursos previamente programados, e um terceiro nível está em fase de preparação.
Muitas pessoas já aprenderam e aplicaram em suas vidas pessoais. As espécies são reconhecidas, são estudados seus princípios ativos, posologia e contra-indicações, com uma atitude responsável e complementar às decisões do médico que atende a cada caso.